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Quão importante é para uma estação de rádio FM ter o serviço de RDS ativo, que exibe o nome da estação e outras informações sobre a rádio? 3p3h3o

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Segunda-Feira, 01 de Setembro de 2014 @ l3tr

É preciso cuidar do FM 483q3r

Interferências podem tornar inviável a disseminação de conteúdo radiofônico via FM

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É inevitável que boa parte das discussões que envolvem o futuro do rádio estão relacionadas à internet ou à possível implantação de tecnologias como o rádio digital. Porém tem algo que precisa ser mantido em pauta e discutido com frequência: o cuidado com o nosso FM. Eu vou explicar: o FM é uma maneira simples de disseminação de conteúdo radiofônico para uma determinada localidade. Simples para o ouvinte, que não paga por isso e ainda possui uma série de aparelhos receptores de diferentes preços e tamanhos para poder acompanhar o rádio FM. E a tendência é que essa modalidade ganhe força com a migração das AMs, fato que aumentará a presença de estações no dial FM. Mas a dúvida que eu tenho é a seguinte: o FM poderá ser substituído pela internet por qual motivo? O on-line é melhor na maioria dos aspectos ou o FM cometerá suicídio? Vou explicar a razão dessa minha dúvida.

A eficiência do FM a pelo espectro. Se bem gerido a modalidade de sintonia via FM continuará em alta por um bom tempo, justamente por ser um meio gratuito (mesmo com a internet podendo custar alguns centavos, mas ainda custa algo – lembrando que a maioria esmagadora dos internautas móveis utilizam planos pré-pagos e vivem sem créditos). Não estou negando que o futuro da transmissão radiofônica possa ar pelo on-line, isso ninguém sabe ainda. Porém o próprio FM pode apressar um processo como esse. Como? Ignorando fatores que atrapalham e minam a facilidade que é ar um conteúdo sonoro via FM.

As interferências causadas por emissoras clandestinas ou até mesmo pelas legalizadas “desreguladas tecnicamente” têm tornado a tarefa de sintonizar rádios um pouco árdua do que o habitual. Isso ocorre principalmente em grandes centros. Vale lembrar que boa parte da audiência radiofônica não dispõe de rádios seletivos e de ótima recepção, ou seja, qualquer interferência pode ser mortal ao meio. Sem uma fiscalização que vise o bom uso do espectro e políticas que também olhem para como outros setores da sociedade estão utilizando ou interferindo na radiofrequência, o FM pode ter uma trajetória bem parecida com o AM brasileiro: virar algo inviável de sintonia e pouco presente em aparelhos eletrônicos.

O rádio sempre teve que brigar com elementos naturais da topografia e, mais recentemente, com obstáculos criados pelo próprio homem (construções civis desordenadas nos grandes centros, algo que tem gerado dor de cabeça até para a telefonia móvel – os famosos 2G, 3G e 4G). Essa luta tende a ficar mais difícil se o próprio meio não se ajudar, principalmente na questão de interferências por deficiências técnicas e também o grande número de rádios irregulares no espectro.

Talvez com a migração das AMs o espectro FM ganhe ainda mais importância e fique por mais tempo na vitrine, motivando um cuidado maior com o que é feito dele. E também incentivos aos fabricantes de receptores e celulares para que mantenham/criem novas opções de utilização do FM (com rádios íveis, bonitos, cheios de recursos, atenção para o RDS...). Essa é a minha esperança, tendo um futuro onde o FM continue sendo uma opção importante e caminhe de mãos dadas como a internet. Teríamos o rádio em todas as partes, seja via FM, internet, canais de áudio em TV por (satélite/cabo), entre outras modalidades de transmissão.

 

Tags: Espectro, FM, cuidados, sintonia, interferência, internet, rádio, AM, FM

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Colunista
Daniel Starck
  • Daniel Starck – Jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.informativomineiro.com, maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão, com mais de 20 anos no ar. É formado em Comunicação Social pela PUC-PR e teve agens por emissoras como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital do rádio, com participação em eventos promovidos por entidades como SET, AESP, AMIRT, ACAERT, ASSERPE, AERP e MidiacomPB. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com foco em aplicativos, mídia programática, novos devices, inteligência artificial, sites e streaming. LinkedIn
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