Quarta-Feira, 20 de Janeiro de 2021 @ 17:04 733c5g
Florianópolis – Associação catarinense realizou estudos técnicos para alocação das emissoras que ainda não tinham canal
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e televisão (ACAERT) protocolizou nesta quarta-feira (20) na ANATEL e no Ministério das Comunicações, uma proposta para a alocação das emissoras migrantes do estado na faixa de 88 FM a 108 FM. A intenção é encontrar espaços no chamado dial convencional para as rádios AMs que ainda não efetivaram a migração por estarem no dial estendido (FMe).
De acordo com a ACAERT, o estudo foi elaborado por um Grupo de Trabalho liderado pela ACAERT, com a coordenação do engenheiro Luiz Rosa do Reis, assessor técnico da entidade, e o apoio especial do engenheiro André Cintra, da ABERT. Os profissionais concentraram esforços na busca por alternativas para 29 emissoras que ficaram sem canalização na faixa convencional.
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A proposta apresentada pela ACAERT precisa agora ar pelos estudos de viabilidade técnica da ANATEL e do Ministério das Comunicações para ser colocada em prática. "Se o nosso estudo for aprovado, será possível viabilizar a migração de todas as emissoras AM no estado sem a necessidade do FM estendido. Essa é uma iniciativa inédita no Brasil que pode servir de exemplo para outras regiões do país", destaca o presidente Silvano Silva.
"É bem verdade, que a exemplo do que ocorreu no ado, alguns canais propostos dependem da aprovação de pedidos feitos pelos Engenheiros das Associadas e pelos Assessores Técnicos, reiterados pela ACAERT, de exclusões/alterações de canais que hoje estão vagos no PBFM, de alteração de alguns canais de RADCOM e de pedidos de desconsideração de reservas feitas de inclusões de canais novos para localidades feitas por entidades que ainda não detém outorga", ressalva o engenheiro Reis.
Como esses pedidos de exclusões/alterações dependem da aprovação do Ministério das Comunicações, a ACAERT encaminhou correspondência ao Secretário de Radiodifusão requerendo a aprovação dessas solicitações para que sejam incluídos os canais propostos à migração.
Com informações da ACAERT