Donald Trump emite ordem executiva para encerramento da operação da Rádio Voz da América 4n1kv

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva determinando o desmantelamento de sete órgãos governamentais, entre eles a Agência dos Estados Unidos para a Mídia Global, que gerencia a Voz da América e a Radio Free Europe/Radio Liberty. A decisão, anunciada na sexta-feira (14), faz parte da política de redução do tamanho do governo federal e pode enfrentar desafios legais, já que muitas dessas entidades foram criadas pelo Congresso.

A Agência dos Estados Unidos para a Mídia Global tem a missão de promover valores democráticos por meio da radiodifusão internacional, fornecendo notícias em regiões onde a imprensa livre é ameaçada, como Afeganistão, Irã, Paquistão, Rússia e Ucrânia. Com a ordem de Trump, a organização pode ser encerrada, afetando milhares de jornalistas que atuam nesses países. Alguns funcionários da Voz da América já foram informados sobre a perda de seus empregos neste sábado.

Além da Agência dos Estados Unidos para a Mídia Global, a medida prevê a extinção de outras seis entidades: o Serviço Federal de Mediação e Conciliação, voltado para a resolução de conflitos trabalhistas; o Centro Internacional Woodrow Wilson para Acadêmicos, um think tank; o Instituto de Serviços de Museus e Bibliotecas, que oferece subsídios para bibliotecas e museus; o Conselho Interagências dos Estados Unidos sobre Sem-teto; o Fundo de Instituições Financeiras de Desenvolvimento Comunitário, que promove o ao capital e crescimento econômico local; e a Agência de Desenvolvimento de Negócios de Minorias, subordinada ao Departamento de Comércio.

A ordem executiva estabelece que as entidades sejam eliminadas "na máxima extensão permitida pela lei aplicável", o que pode resultar em desafios judiciais, uma vez que muitos desses órgãos foram criados por meio de legislação aprovada pelo Congresso. A decisão reforça a política de Trump de reduzir o aparato governamental e descentralizar funções do Estado, mas também levanta questionamentos sobre os impactos da medida em setores estratégicos do país.

Com informações do InfoMoney